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O Estado de S. Paulo
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1 de setembro de 1997


 


Robôs jogam futebol e até lutam no Japão


Os robôs estão ganhando novas funções e virando esportistas e até guerreiros (ver também pág. 16). Mais de cem deles enfrentaram-se no ringue de um festival de luta livre de robôs, realizado no fim de semana passado na cidade de Kawasaki, no Japão. Na verdade, operadores com controle remoto comandavam os "lutadores".

Em Nagoya, também no Japão, um campeonato mundial de futebol de robôs, batizado de RoboCup 97, foi a grande atração da 15ª Conferência de Inteligência Artificial, encontro anual em que cientistas apresentam novas tecnologias na área de robótica. A Sony, por exemplo, participou do campeonato com o Game Robots, desenvolvido em seu laboratório D-21. Já o Instituto de Tecnologia Royal Melbourne, da Austrália, levou para Nagoya um time de robôs - o RMIT Raiders, que enfrentou o Spirit of Bolivia, equipe do Ullanta Performance Robotics, da Universidade do Sul da Califórnia. O jogo terminou em zero a zero.

Outra novidade apresentada na conferência foi o bichinho de estimação - também robô - desenvolvido pela Sony.


Imitação humana - Os princípios da inteligência artificial também foram usados pelos pesquisadores do Instituto de Ciência da Informação da Universidade do Sul da Califórnia na criação dos chamados "agentes inteligentes". Trata-se de programas de computador muito sofisticados, capazes de imitar o modo humano de pensar e agir.

Um dos agentes inteligentes desenvolvidos chama-se Steve e deverá ajudar no treinamento do pessoal responsável pela manutenção da frota de navios da Marinha dos EUA. Steve funciona como um professor virtual, capaz de assumir forma humana, responder perguntas e mostrar ao aluno como colocar em funcionamento o motor de um navio virtual. Para isso, o estudante deve usar capacetes de realidade virtual e um mouse especial.



 


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