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Robôs jogam futebol e até lutam no Japão
Os robôs estão ganhando novas funções e virando
esportistas e até guerreiros (ver também pág. 16).
Mais de cem deles enfrentaram-se no ringue de um festival de luta livre
de robôs, realizado no fim de semana passado na cidade de Kawasaki,
no Japão. Na verdade, operadores com controle remoto comandavam
os "lutadores".
Em Nagoya, também no Japão, um campeonato mundial de futebol
de robôs, batizado de RoboCup 97, foi a grande atração
da 15ª Conferência de Inteligência Artificial, encontro anual
em que cientistas apresentam novas tecnologias na área de robótica.
A Sony, por exemplo, participou do campeonato com o Game Robots, desenvolvido
em seu laboratório D-21. Já o Instituto de Tecnologia Royal
Melbourne, da Austrália, levou para Nagoya um time de robôs
- o RMIT Raiders, que enfrentou o Spirit of Bolivia, equipe do Ullanta
Performance Robotics, da Universidade do Sul da Califórnia. O jogo
terminou em zero a zero.
Outra novidade apresentada na conferência foi o bichinho de estimação
- também robô - desenvolvido pela Sony.
Imitação humana - Os princípios da inteligência
artificial também foram usados pelos pesquisadores do Instituto
de Ciência da Informação da Universidade do Sul da
Califórnia na criação dos chamados "agentes inteligentes".
Trata-se de programas de computador muito sofisticados, capazes de imitar
o modo humano de pensar e agir.
Um dos agentes inteligentes desenvolvidos chama-se Steve e deverá
ajudar no treinamento do pessoal responsável pela manutenção
da frota de navios da Marinha dos EUA. Steve funciona como um professor
virtual, capaz de assumir forma humana, responder perguntas e mostrar ao
aluno como colocar em funcionamento o motor de um navio virtual. Para isso,
o estudante deve usar capacetes de realidade virtual e um mouse especial.
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